29/07/2014

Mães imperfeitas

Sou mãe e não sou perfeita. Todos que começaram a ler esse texto pensaram: Óbvio ! Ninguém é.
Pois digo a vocês: óbvio, coisa nenhuma !  Somos cobradas diariamente por seres humanos iguais a nós que sejamos perfeitas e o pior é que, inconscientemente, também nos cobramos. A responsabilidade de ser mãe é gigante, considero 80%, se não mais, do que nossos filhos se tornam na vida, responsabilidade nossa.
As escolhas.... São elas as responsáveis por tudo, e são muitas. Definimos tudo na vida dos nossos filhos, até que chega o momento em que, aos poucos, permitimos que eles mesmo sigam seus caminhos, façam eles suas opções. Mas até lá passam-se anos, os anos mais importantes em termos de desenvolvimento.

21/07/2014

De quem é esse sonho?


Dia desses eu estava almoçando com dois colegas de trabalho. A sobremesa era uma das minhas preferidas: mousse de chocolate. Servi tudo o que cabia no potinho e comentei: “vou aproveitar e comer tudo o que eu posso já que, por estes dias, não entra doce na minha casa”.  Um deles, com quem não tenho muita intimidade, me questionou:  “Por que isso?”  Expliquei que se aproxima uma seletiva importante e que, por este motivo, Laura precisa controlar a alimentação pra não estourar o peso. Em seguida, o  que ouvi foi “Tu não estás levando isso a sério demais? Acho que tu te importas muito mais com judô do que ela própria.”  Respondi na hora, dizendo que quem escolheu o judô foi ela. Que quem optou por treinar todos os dias foi ela. Que ela é fominha e participa de todas as competições do Circuito Estadual porque quer. Ele rebateu: “E tu realmente acreditas que ela possa chegar a uma Olimpíada ou a um Campeonato Mundial? Milhares tentam e pouquíssimos conseguem.”   

15/07/2014

Mãe Sem Noção!!!

Dias desses, meus filhos me disseram assim:  “mãe, como você é sem noção!”
Fiquei me perguntando o que seria uma mãe sem noção.  Sei que talvez esse texto não tenha nada a ver com o objetivo do Blog Mãe de Atleta, mas resolvi escrever mesmo assim. Talvez algumas irão se identificar, outras até poderão não gostar... mas, mesmo assim, vamos lá.

01/07/2014

Mães que GRITAM

Sou dessas, confesso. Embora nem sempre tenha sido assim.

Ainda lembro da primeira competição da Laura: 04 de setembro de 2010. Nesta época, eu ainda não gritava. Aliás, naquela ocasião, eu nem sabia direito o que era uma luta de Judô. Lembro que o evento era a Copa Canoas, no Ginásio da Unilasalle (onde estivemos dia desses). Não sei quantas áreas estavam montadas, talvez 6. Sei que chamaram para a concentração e, depois disso, eu não sabia pra onde olhar. Fiquei feito barata tonta na arquibancada e, quando me dei conta, a primeira luta da vida da Laura em um campeonato já estava terminando. Obviamente, na área que ficava mais longe de onde eu estava. E eu nem sequer tinha assistido. Fiquei atenta para a segunda e, essa sim, consegui acompanhar. Não lembro de ter gritado nessa ocasião, no máximo um "Vai, Laurinha" deve ter saído, e olhe lá.