Atendendo a pedidos, vamos lá relatar minha iniciação no judô:
Pois então... Como diz a nossa amiga “mãe de atleta” Vanessa
Capani.
A Carol e a Mara já tinham feito vários convites, mas sempre
recusei todos e nunca me imaginei pisando num tatame.
Nunca tive nenhuma habilidade esportiva, então o senso crítico
sempre falou mais alto, mas quando vi várias mães empolgadíssimas combinando a
primeira aula, o kimono que iam usar... entrei no clima e me senti “tentada” a
fazer parte deste grupo.
Sempre fui de fazer as coisas no impulso, sem pensar muito
nas consequências, então vesti o kimono e fui, afinal já tinha dado a minha
palavra e já tinha pessoas duvidando de que iriamos realmente fazer e acho
muito interessante vivermos tendo desafios, metas...
Vida monótona não combina
comigo.
Já no vestiário, tentando amarrar a faixa, encontramos nada
menos que Mayra Aguiar, que inclusive nos desejou: Bom treino meninas! Não
preciso dizer que estava corada de vergonha.
No dojô fomos recebidas pelo sensei Krug, que nos deu muito
apoio, incentivo e teve conosco muita paciência.
Obrigada sensei! Obrigada Mara Goetz pelas primeiras instruções.
Posso dizer que é muito diferente, o “ver” das arquibancadas
e o “ colocar em prática lá dentro”, mas me senti muito bem em todos os
sentidos: bem cansada, bem suada, bem dolorida no dia seguinte (porque levo uma
vida extremamente sedentária), mas brincadeira a parte, me senti bem de ter conseguido dar o
primeiro passo, de saber que sou capaz, apesar das minhas limitações, bem de
estar conhecendo algo novo, do qual já tinha me apaixonado pela teoria, porque
desde que a minha filha se federou e passou a treinar na Sogipa, mais precisamente, a
partir de abril deste ano a nossa vida mudou bastante. A maioria dos nossos
finais de semana foram passados em ginásios e posso dizer que foi um ano
diferente e bem legal.
Conhecemos vários lugares, fizemos várias amizades e
vivemos um misto de emoções: alegrias, muitas, frustrações, algumas, medos (porque o novo é sempre difícil)... e isto tudo significa AMADURECIMENTO.
Minha meta: Sair do sedentarismo, viver esta nova
experiência, mas principalmente aprender um pouco mais desta arte.
Espero
sinceramente que eu consiga atingir meus objetivos e fica o convite para outras
mães que queiram se aventurar conosco:
VALE A PENA!!!!
Fabi, vale a pena sempre ! nossa parceria nos tatames vai longe ! Lindo texto, acho que pras crianças terá um peso importante, estar no tatame é diferente, treinei com a Marina pela primeira vez na aula passada e percebi que posso ajudá-los muito mais se estiver ali ao lado deles, e essa é a idéia, sempre !
ResponderExcluirMuito bom ver vocês com esse entusiasmo! parabéns meninas!
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